Mandante ajudou a matar um dos idosos desaparecidos em Sapé, diz polícia

Suspeito de desaparecimento de casal e de tentar matar jovem autista na Paraíba é preso na Bahia TV Cabo Branco Ailton Emanuel, apontado como mandante da exec...

Suspeito de desaparecimento de casal e de tentar matar jovem autista na Paraíba é preso na Bahia TV Cabo Branco Ailton Emanuel, apontado como mandante da execução de um casal de idosos e uma tentativa de homicídio contra o filho deles, em Sapé, ajudou a matar uma das vítimas. A informação foi compartilhada pelo delegado Márcio Pereira, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (19). Segundo o delegado, o suspeito de executar os idosos, Nícolas Jefferson, deu um primeiro golpe de martelo na cabeça de Nelson Honorato, mas não conseguiu concluir. Então, Ailton Emanuel teria terminado a execução, atingindo o idoso com pelo menos 10 golpes de martelo. A arma utilizada no crime foi encontrada em uma marcenaria da cidade. Ailton Emanuel, apontado como mandante, foi preso no dia 26 de agosto, no interior da Bahia, e transferido para a Paraíba. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias do PB em tempo real e de graça Idoso foi morto primeiro Peritos tentam identificar se corpos encontrados em zona rural de Sapé são de casal desaparecido TV Cabo Branco Martelo usado para matar idosos em Sapé é encontrado Divulgação/Polícia Civil Segundo informações da Polícia Civil, Nícolas foi até a casa das vítimas com Ailton Emanuel, falso corretor de imóveis que é apontado como o mandante, dizendo que estava interessado em alugar uma pequena casa que os idosos possuíam nos fundos da propriedade. No momento, estavam presentes o idoso, Nelson Honorato, e o filho deles, um jovem autista de 27 anos. Ailton Emanuel pediu que o idoso mostrasse o imóvel ao suposto inquilino e, em seguida, trancou o filho da vítima no quarto. Ao chegar aos fundos da casa, onde estava o imóvel disponível para alugar, Nícolas Jefferson atingiu o idoso com um golpe de martelo e Ailton concluiu usando a mesma arma. Idosa chegou na residência depois Após a morte de Nelson Honorato, os dois suspeitos aguardaram a chegada de Maria Célia. A idosa estava voltando de João Pessoa, pois tinha ido passar por uma consulta médica. Nesse intervalo, eles foram até a casa de uma vizinha tomar café e, ainda de acordo com o delegado, observar se a vizinha tinha ouvido algum barulho vindo da casa onde o crime aconteceu. Quando Maria Célia chegou em casa, Ailton Emanuel disse que Nelson estava mostrando a casa dos fundos para um possível inquilino e incentivou a mulher a ir até lá. Na casa dos fundos, ela foi atacada por Nícolas com um mata leão e, em seguida, com golpes de martelo. Em seguida, Ailton e Nícolas embrulharam os dois corpos e levaram para uma área de mata. Filho do casal foi mantido em cárcere O filho dos idosos foi mantido em cárcere privado por Ailton Emanuel que dizia que os pais estavam no hospital. No dia 22 de agosto de 2025, o jovem autista foi encontrado ferido, também com golpes de martelo na cabeça, em uma área de mata na zona rural de Sapé. À Polícia Civil, o jovem relatou que Ailton Emanuel disse ao jovem que ia levá-lo para visitar os pais no hospital. No entanto, foi deixado em uma área de mata, onde recebeu vários golpes de martelo na cabeça. Ele fingiu que estava desacordado para que o agressor parasse de golpeá-lo. No dia 25 de agosto, um homem confessou à polícia que recebeu dinheiro de Ailton para matar o jovem. Casa dos idosos chegou a ser vendida Depois da morte dos idosos, Ailton Emanuel chegou a vender a casa. O homem se passava por corretor de imóveis e fez com que os idosos assinassem uma procuração lhe autorizando a negociar o imóvel. A pessoa que comprou visitou o imóvel e, sobre o filho do casal, foi informada que os pais voltariam dias depois para buscar o jovem. O prazo final para a entrega das chaves era no dia 22 de agosto de 2025, quando o filho dos idosos foi vítima de uma tentativa de homicídio. Corpos ainda não foram identificados Dois corpos em avançado estado de decomposição foram encontrados em uma área de mata em Sapé. Esses corpos estão no Instituto de Polícia Científica de Guarabira, cidade da região de Sapé, e passam por exames para saber se são do casal de idosos. A Polícia Civil acredita que sim. Foi colhido, no dia 11 de setembro, o material genético do filho do casal desaparecido em Sapé, para comparar com os corpos encontrados na zona rural da cidade. A coleta foi feita no Instituto de Polícia Científica (IPC) de Guarabira. Segundo informações do IPC, o material foi coletado via swab e será comparado com a arcada dentária do corpo do sexo masculino, bem como um fêmur do corpo do sexo feminino. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba