Zelensky concorda em negociar plano de paz dos EUA que prevê perda de territórios ucranianos para Rússia
Ucrânia aceita negociar proposta americana de paz com a Rússia O governo americano apresentou um plano de paz que prevê a concessão de territórios ucranian...
Ucrânia aceita negociar proposta americana de paz com a Rússia O governo americano apresentou um plano de paz que prevê a concessão de territórios ucranianos para a Rússia. E o presidente da Ucrânia disse que aceita negociar a proposta com Donald Trump. A reunião dos ministros das Relações Exteriores da União Europeia, em Bruxelas, foi motivada por uma urgência, muito visível na coletiva da chefe da diplomacia europeia. Kaja Kallas frisou o objetivo de enfraquecer a Rússia e apoiar a Ucrânia, no momento em que, segundo fontes, os Estados Unidos estariam negociando com a Rússia uma proposta de paz. Segundo jornais americanos e europeus, o documento prevê o reconhecimento do controle russo sobre a Crimeia e partes do leste da Ucrânia, uma redução significativa das Forças Armadas ucranianas e a proibição de armas de longo alcance capazes de atingir o território russo. A União Europeia sustenta que qualquer plano só funcionará se tiver o apoio da Ucrânia e da Europa. "Não queremos que a Ucrânia se renda. Os ucranianos resistiram heroicamente à agressão desenfreada da Rússia por mais de três anos, e jamais aceitarão qualquer forma de rendição”, diz o ministro das Relações Exteriores da França. Nas ruas da capital ucraniana, a rejeição também é evidente. "Tenho certeza de que, se fizermos qualquer concessão agora, eles voltarão, como aconteceu na Chechênia", disse um morador de Kiev. O porta-voz do Kremlin declarou: "Uma solução deve eliminar as causas profundas do conflito. É o que repetimos há muito tempo”. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou ter recebido a proposta e disse que está pronto a discutir os detalhes com o presidente Donald Trump. "Uma solução deve eliminar as causas profundas do conflito. É o que repetimos há muito tempo", diz o porta-voz do Kremlin Jornal Nacional Em um cenário de frio extremo, cansaço da guerra e incertezas políticas, analistas europeus dizem que as condições para uma concessão começam a se formar, mesmo que Kiev continue negando qualquer acordo que implique perda de território. LEIA TAMBÉM EUA e Rússia exigirão que Ucrânia reduza territórios e força militar para o fim da guerra, diz agência Da escola para a linha de frente: como crianças ucranianas estão sendo treinadas para lutar contra o próprio país