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Professores denunciam agressões de agentes da Prefeitura em protesto contra reforma da Previdência em Manaus

Vídeo mostra confusão com professores durante protesto na Ponta Negra, em Manaus Ao menos dez professores relataram agressões de agentes da Prefeitura de Man...

Professores denunciam agressões de agentes da Prefeitura em protesto contra reforma da Previdência em Manaus
Professores denunciam agressões de agentes da Prefeitura em protesto contra reforma da Previdência em Manaus (Foto: Reprodução)

Vídeo mostra confusão com professores durante protesto na Ponta Negra, em Manaus Ao menos dez professores relataram agressões de agentes da Prefeitura de Manaus durante um protesto realizado na noite desta quinta-feira (20), na Ponta Negra, Zona Oeste da capital. O ato foi convocado em reação à sanção da reforma da Previdência municipal, publicada nesta quarta-feira (19), que altera idade mínima e regras de aposentadoria para servidores que ingressaram no serviço público após 31 de dezembro de 2003. Os manifestantes começaram a se reunir no fim da tarde no mesmo local onde ocorreria a Parada Natalina da Prefeitura, que contaria com a presença do prefeito, mas ele não compareceu. Segundo os professores, equipes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e da Guarda Municipal tentaram impedir a permanência e a saída do carro de som utilizado pelo sindicato para o protesto. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp O motorista do veículo não quis se identificar, mas relatou que a abordagem foi truculenta. De acordo com os organizadores, o IMMU alegou irregularidade do carro, embora os documentos tenham sido apresentados e estivessem em dia. O órgão não se manifestou sobre o caso. Durante a confusão, professores relataram que um agente da Guarda Municipal lançou spray de pimenta contra o grupo. Não houve prisões. A categoria informou que registrará boletim de ocorrência ainda nesta quinta-feira no 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Mobilização e reivindicações Professores denunciam agressões de agentes da Prefeitura durante protesto contra reforma da Previdência em Manaus. Nainy Castelo Branco, Rede Amazônica O protesto foi motivado pela sanção da Lei Complementar nº 27, que altera o regime de Previdência dos servidores municipais. A reforma, aprovada na segunda-feira (17) pela Câmara Municipal com 28 votos favoráveis e 10 contrários, atinge mais de 20 mil servidores ativos e 9,5 mil aposentados e pensionistas. A lei eleva a idade mínima para aposentadoria para 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), exigindo 25 anos de contribuição. Professores terão regras específicas: 30 anos de trabalho público para homens e 25 anos para mulheres. Segundo Lambert Mello, coordenador jurídico do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), a reforma dificulta significativamente a aposentadoria da categoria e reduzirá os valores recebidos. O sindicato informou que vai ingressar com ação judicial para tentar anular a aprovação da lei. "Ela é totalmente irregular e cheia de falhas", disse o presidente. A diretora-presidente da Manaus Previdência, Daniela Benayon, afirmou que a reforma mantém o equilíbrio financeiro do sistema e garante o pagamento de benefícios atuais e futuros. A Prefeitura informou que não haverá aumento nas alíquotas de contribuição para servidores ativos, aposentados ou pensionistas. Ao menos dez manifestantes relatam ferimentos após uso de spray de pimenta por agentes da Guarda Municipal. Nainy Castelo Branco, da Rede Amazônica Prefeito de Manaus sanciona Reforma da Previdência; novas regras de aposentadoria já valem