Saiba como criar jardins e hortas comunitárias no seu bairro
Belo Horizonte conta atualmente com cerca de 60 unidades produtivas coletivas e comunitárias SMSAN/Divulgação Se você ou um grupo de vizinhos deseja criar u...

Belo Horizonte conta atualmente com cerca de 60 unidades produtivas coletivas e comunitárias SMSAN/Divulgação Se você ou um grupo de vizinhos deseja criar uma horta comunitária ou um jardim com flores e plantas frutíferas, uma oportunidade é participar do edital de credenciamento de novas Unidades Produtivas Coletivas e Comunitárias de Belo Horizonte. O tema é assunto do programa Rolê nas Gerais que será exibido na tarde deste sábado (20) na TV Globo em Minas. As inscrições para credenciamento nas unidades produtivas podem ser feitas até o dia 28 de setembro, por meio do formulário disponibilizado pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN). Clique aqui. O edital de credenciamento está neste link aqui. Além das hortas comunitárias, outros sistemas agroecológicos podem ser viabilizados, como os listados abaixo: espécies frutíferas agroflorestais plantas medicinais aromáticas condimentares PANCs (plantas alimentícias não convencionais ) flores compostagem criação de animais Os terrenos públicos são disponibilizados pela própria Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Antes de fazer a inscrição, os interessados devem fazer a consulta das áreas. São seis áreas disponíveis: Centro-Sul - Rua Mangabeira da Serra, ao lado do número 370 - Vila Marçola. Nordeste - Rua Jasmim, esquina com Rua Ipê Amarelo no bairro - Jardim Getsêmani. Leste - Rua B. Ligação n°182 - Alto Vera Cruz. Barreiro - Rua Quatro, em frente ao número 06 - Solar do Barreiro". Barreiro - Rua Ecológica, sn - Vila Ecológica". Leste - Rua Marcelino ferreira n° 118, Santa Inês". Pode se candidatar qualquer pessoa que seja inscrita no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico). Grupos também podem se inscrever, desde que dois terços dos participantes sejam de famílias diferentes (pessoas que moram em endereços distintos) e cadastradas no CadÚnico. "Nesse ano estamos fazendo uma única fase de credenciamento e habilitação dos interessados. Os terrenos públicos aptos serão disponibilizados para grupos ou pessoas interessadas em desenvolver projetos de agricultura urbana agroecológica", explica Juliana Mattos, diretora de Fomento à Agroecologia e à Agricultura Urbana da SMSAN. Inscrição presencial e com agendamento prévio A inscrição também pode ser feita presencialmente, de segunda à sexta das 8h às 17h, na Avenida Afonso Pena 342, 4º andar, no Centro. É necessário um agendamento prévio pelo e-mail gefau@pbh.gov.br ou telefone 3277-4836. A diretora de Fomento à Agroecologia e ao Abastecimento da PBH, Juliana Mattos, explica que as pessoas ou grupos selecionados serão chamados, em até seis meses, para o início das atividades de implantação da Unidade Produtiva. Nesta fase, haverá três etapas: Construção do grupo: reuniões para esclarecer o funcionamento do projeto, criar um regimento interno e planejar as ações; Formação técnica: oficinas sobre agroecologia, preparo do solo, plantio e outros temas essenciais; Preparação da área e plantio: mutirões comunitários para iniciar os plantios, com apoio técnico e insumos da SMSAN (como ferramentas, sementes e adubos). "Depois que a implantação for efetivada, realiza-se o cadastramento da Unidade Produtiva. Então, a equipe passa a realizar o monitoramento e a manutenção do local a partir das demandas do grupo", explica Mattos. A SMSAN realiza o atendimento da unidade produtiva com doações de insumos e orientações técnicas, conforme a necessidade e disponibilidade, visando a autonomia e sustentabilidade da Unidade Produtiva. Unidades inativas ou que descumprirem as regras poderão ser advertidas, notificadas e, em casos graves, desligadas do programa. Os terrenos públicos desocupados voltarão para novos credenciamentos. Atualmente, Belo Horizonte conta com cerca de 60 unidades produtivas coletivas e comunitárias implantadas que ocupam, ao todo, uma área de mais de 140 mil metros quadrados. "As unidades têm importância em vários aspectos. Primeiro tem a questão da segurança alimentar, pois quem planta se beneficia com a melhora da alimentação, porque vai produzir um alimento com menos agrotóxico, e também poder ser um complemento de renda, pois os produtos podem ser comercializados em feiras. A comunidade também se beneficia, pois terá uma produção perto de casa para poder consumir. A gente também incentiva a plantação de árvores frutíferas e nativas, passa a ser alimento para fauna, beneficiando também o meio ambiente. Sem falar da questão climática, pois melhoramos a qualidade do solo", conclui Mattos. Os vídeos mais vistos no g1 Minas: