Unimed Teresina realiza fórum para debater avanços e desafios na doação de órgãos
Evento reuniu especialistas para debater a importância da doação de órgãos. Marketing Unimed Teresina Como marco importante na celebração do Setembro Ver...

Evento reuniu especialistas para debater a importância da doação de órgãos. Marketing Unimed Teresina Como marco importante na celebração do Setembro Verde, mês dedicado à promoção da cultura de doação de órgãos, a Unimed Teresina realizou, nesta quinta-feira (18), no auditório do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), o II Fórum de Transplante do Piauí: avanços e desafios no transplante de órgãos - conectando ciência, ética e vidas. O evento busca promover um espaço de diálogo entre profissionais de saúde, pacientes e sociedade sobre os avanços, desafios e a importância da doação de órgãos. O encontro contou com a participação de renomados especialistas, entre eles, o Dr. Avelar Alves da Silva, médico nefrologista e coordenador de transplante renal do Hospital Unimed Primavera, que abordou os desafios e avanços do transplante renal no Piauí. “A Unimed Teresina se destaca como o único centro privado transplantador de órgãos no Piauí, com foco no transplante renal. Desde 2019, já realizamos 48 transplantes, todos com doadores vivos. E o nosso objetivo é sensibilizar as pessoas para a doação a fim de reduzir as filas e proporcionar mais qualidade de vida a quem necessita de um órgão”, disse. O diretor técnico do Hospital Unimed Primavera, Dr. Rafael Correia Lima, também ressaltou o papel pioneiro da Unimed Teresina nesse processo. "Desde 2019, somos o único hospital privado de Teresina a realizar transplantes, mais especificamente transplantes renais de doador vivo. Estamos prestes a realizar o nosso 50º procedimento, todos financiados pelo sistema privado. Isso mostra a força da nossa equipe e a importância do Hospital Unimed Primavera no sistema de saúde do Piauí, além do compromisso da Unimed com a prática dos transplantes”, frisou. A programação do fórum contou ainda com a palestra do Dr. Wellington Figueiredo, cirurgião especialista em Hepatopancreatobiliar e Transplantes, que falou sobre "Cirurgia de retirada de múltiplos órgãos: da doação ao transplante"; e do Dr. Eucário Leite Monteiro Alves, cirurgião cardiovascular, que abordou o tema "Transplante cardíaco ontem e hoje: a importância de se lutar pela vida". Atualmente, o Piauí tem 932 pacientes ativos na lista de espera para transplante de órgãos, sendo 548 de transplante renal, conforme dados de junho de 2025. Esses números reforçam a urgência em aumentar a conscientização sobre a doação de órgãos. Pacientes transplantados reforçam a importância da conscientização Pacientes compartilharam suas experiências e a importância da doação de órgãos para transformar vidas. Marketing Unimed Teresina Durante o II Fórum de Transplante do Piauí: avanços e desafios no transplante de órgãos - conectando ciência, ética e vidas, participantes compartilharam suas experiências e a importância da doação de órgãos para transformar vidas. Evaldo Augusto Bandeira de Sousa, advogado de 30 anos, foi um dos pacientes que vivenciaram a realidade do transplante renal. Ele contou com emoção como a doação de sua mãe, Deuzenir Bandeira do Carmo, transformou sua vida. "Foi como nascer duas vezes mais e agradecer duas vezes mais. Estou vivendo uma vida com mais qualidade e tranquilidade, sem as restrições que eu tinha antes", destacou Evaldo, que fez o transplante renal no dia 24 de agosto de 2022, pela equipe da Unimed Teresina, liderada pelo Dr. Avelar Alves da Silva. Clementino Siqueira Barbosa Segundo, contador de 43 anos, também compartilhou sua trajetória. Natural de Oeiras e morador de Teresina há mais de 30 anos, ele relatou como seu irmão mais novo se disponibilizou para doar um rim, proporcionando a ele uma "mudança de chave" em sua vida. Clementino fez seu transplante no dia 8 de outubro de 2024, e, com o apoio da família e da equipe da Unimed Teresina, está vivendo uma vida mais saudável. "Com o apoio da minha família e a orientação do Dr. Avelar, todos os meus exames têm dado resultados positivos. Estou buscando fazer tudo o que é possível para seguir bem", disse ele, ressaltando a importância da conscientização sobre o transplante de órgãos. Para Mariza Costa, representante da Associação dos Pacientes Renais do Piauí (APREPI), a conscientização sobre essa causa é fundamental para combater os mitos e medos relacionados à doação de órgãos, incentivando mais pessoas a se tornarem doadoras e, assim, contribuírem para salvar vidas. "A APREPI está engajada na divulgação da importância da doação de órgãos e em desmistificar o processo do transplante. A doação salva vidas, e muitas pessoas precisam entender o impacto que ela tem. Os pacientes sabem o quanto é difícil esperar na fila por um órgão, e cada vida que é salva representa um futuro com mais qualidade e esperança", afirmou Mariza. A importância do Serviço Social na jornada da doação de órgãos Hospital Unimed Primavera é referência em transplante renal no Piauí. Marketing Unimed Teresina Luciany Braga, assistente social hospitalar da equipe de transplante do Hospital Unimed Primavera, compartilhou sua valiosa experiência no contexto do transplante renal e o papel essencial do serviço social nesse processo. Para Luciany, o trabalho começa no momento em que o doador e receptor são identificados, sendo a triagem feita com a ajuda de especialistas, como o Dr. Avelar Alves da Silva, responsável pela qualificação e realização dos exames necessários para garantir a compatibilidade. "Nosso foco principal é organizar o processo burocrático, que inclui a triagem e entrevistas com as famílias dos doadores e receptores. Além disso, o serviço social faz uma avaliação socioeconômica para garantir que o paciente, principalmente aqueles de outras localidades, tenha as condições necessárias para se manter em Teresina durante o período pós-transplante, que pode durar meses", explicou Luciany. Ela destacou ainda o acompanhamento contínuo das famílias, especialmente o suporte às condições de saúde e ao uso dos medicamentos necessários para evitar a rejeição do órgão, que será feito por toda a vida do receptor. O papel do serviço social também abrange a mediação de questões relacionadas aos direitos dos pacientes e o acesso a medicamentos de uso contínuo, essenciais para o sucesso do transplante renal. Luciany também ressaltou a importância de conscientizar a população sobre a doação de órgãos. "Nós sobrevivemos com 30% de um único rim, então, se temos dois, por que não doar um?", questiona. Ela defende a ideia de que, ao se tornar um doador, uma pessoa pode transformar vidas de maneira profunda e significativa. Para ela, a conscientização deve começar com a família, que é quem tomará a decisão final sobre a doação em situações de falecimento. "A família precisa estar ciente desse desejo de doação, para que se torne realidade", afirmou. Por fim, a assistente social também relatou sua experiência pessoal ao mencionar a filha, Natália, que recebeu um transplante renal aos 21 anos, após ser diagnosticada com problemas renais aos 16. "Esse doador salvou oito vidas, incluindo a da minha filha", compartilhou emocionada, enfatizando o impacto da doação no bem-estar e na qualidade de vida dos pacientes transplantados.