Mãe encontra filha morta no quarto de casa em Mogi das Cruzes
Setor de Homicídios e Proteção a Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes solicitou exames periciais Basilio Magno/TV Diário Uma adolescente de 16 anos foi encontra...

Setor de Homicídios e Proteção a Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes solicitou exames periciais Basilio Magno/TV Diário Uma adolescente de 16 anos foi encontrada morta dentro de casa pela própria mãe nesta quarta-feira (20), no Parque São Martinho, em Mogi das Cruzes. O corpo estava no quarto, sobre uma cama, e apresentava ferimentos na cervical e do lado esquerdo do pescoço, provavelmente causados por faca. Ninguém foi preso até o momento. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares se dirigiram até a Estrada Aroreia para averiguar uma denúncia de homicídio. Ao chegarem ao local encontraram a vítima em cima da cama do quarto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte no local. O documento aponta que a mãe saiu com a outra filha que está grávida de oito meses para atendimentos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), em Taiaçupeba. Ela permaneceu no local até as 14h. Após deixarem a UBS, a filha foi até a Santa Casa enquanto a mãe retornou à residência. Conforme o boletim de ocorrência, ela enviou mensagens para a adolescente por volta das 11h15, mas ela não respondia. Por volta das 16h50, ela entrou no imóvel e encontrou a filha morta sobre a cama. Ela acionou a PM e o Samu. Os policiais também ouviram a irmã da vítima. Segundo o documento, ela conta que chegou em casa por volta das 19h50. A mulher relatou que seu relacionamento com a vítima não era bom e brigavam constantemente, chegando a registrar um boletim de ocorrência contra a irmã. Ainda de acordo com ela, devido a relação conturbada, seu ex-marido, não gostava da ex-cunhada, mas nunca presenciou o companheiro ameaçando a vítima. No entanto, ela denunciou o ex-companheiro por violência doméstica e obteve uma medida protetiva contra o homem. Ele esteve na casa pedindo para ela retirar a medida protetiva, pois não iria registrar o filho em seu nome, o que foi negado. O homem foi embora na sequência. Em outra data, ele teria dito que se ela não apoiasse a ideia dele morar no mesmo imóvel, aconteceria uma "desgraça". Sobre a irmã, ela relatou que a adolescente é mãe de uma menina de 1 ano e três meses e que tinha uma relação conturbada com seu ex-namorado e pai da criança. Conforme o documento, a mulher disse que ele, um jovem de 28 anos, possuía dívidas com várias pessoas e passava o nome de sua irmã para ser evitado. Ela disse ainda que a irmã recebia telefonemas de número privado com ameaças de morte. Afirmou aos policiais que não conhecia onde o jovem mora e disse que ele aplicava golpes com quem teve relacionamento. Um dos investigados, o ex-companheiro da irmã da vítima, negou o crime. Segundo a polícia, ele confirmou que esteve na casa de sua ex para conversar. Ele alegou que pediu a retirada da medida protetiva pois queria criar o futuro filho com ela. O pedido foi negado e ele teria deixado o local sem discutir com a mulher. Questionado sobre sua relação com a vítima, ele contou que não era boa, pois a princípio conviveu com a mesma por cinco anos e depois teve um relacionamento que durou dois anos com a irmã dela. Ele afirmou que passou o dia todo deitado e que sentia dores no joelho e que iria ao médico no momento da chegada dos policiais. Além disso, disse que soube do ocorrido através dos próprios agentes. A polícia solicitou exames ao Instituto Médico Legal (IML) e apoio do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes. O local do crime foi preservado para o trabalho da perícia O caso foi registrado como homicídio no 4º DP do município. O que é feminicídio? Leia também Polícia prende suspeito de matar homem dentro de apartamento em Suzano Perseguição na Ayrton Senna termina com prisão em Poá Homem morre após ser agredido por não concluir serviço em Itaquaquecetuba Assista a mais notícias do Alto Tietê