Justiça rejeita pedido para anular provas contra marido e sogra de professora morta envenenada
Justiça rejeita pedido de anulação de provas sobre morte de professora de pilates A Justiça negou um pedido para anular provas encontradas nos celulares de ...
Justiça rejeita pedido de anulação de provas sobre morte de professora de pilates A Justiça negou um pedido para anular provas encontradas nos celulares de Elizabete Arrabaça e do médico Luiz Antonio Garnica, mãe e filho acusados de envenenar e matar a professora de pilates Larissa Rodrigues, em março deste ano, em Ribeirão Preto (SP). As defesas dos acusados, que eram marido e sogra da vítima e estão presos desde maio, questionavam a legalidade das apreensões dos aparelhos eletrônicos deles. 📱 Siga o g1 Ribeirão Preto e Franca no Instagram Por isso, pediram a anulação de trocas de mensagens incluídas no processo. Essas mensagens comprovam, por exemplo, que Elizabete esteve no apartamento de Larissa horas antes da morte. O pedido, no entanto, foi negado pela 2ª Vara de Ribeirão Preto na última segunda-feira. "Essa decisão é importante porque as defesas questionavam a legalidade dessas apreensões, dos celulares, computadores que foram apreendidos. Como houve mandado de busca, autorização judicial, nós já sabíamos que essas teses seriam derrubadas", diz o promotor Marcus Túlio Nicolino. No processo, Elizabete é acusada de ter colocado veneno na comida da nora, encontrada morta no apartamento em que ela vivia. Mãe e filho respondem por feminicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa na vítima. Ambos negam envolvimento no crime. Luiz Antônio Garnica, Larissa Rodrigues, Elizabete Arrabaça, Ribeirão Preto, SP Reprodução/g1 Elizabete transferida Elizabete Arrabaça foi transferida nesta quarta-feira (20) para a Penitenciária Feminina de Tremembé (SP). A transferência ocorreu a pedido da defesa, que alegou questões de segurança na Penitenciária de Votorantim (SP). O advogado Bruno Corrêa solicitou a mudança de endereço porque a enfermaria do centro prisional, onde estava Elizabete, vai receber novas detentas com histórico de violência. Aos 68 anos, ela tinha sido colocada nesse local por causa de problemas de saúde e necessidade uso de medicamentos. A nova vaga foi liberada na segunda-feira (18). "Agora, todo acompanhamento nós faremos com ela junto à unidade de Tremembé entendendo como ela vai ficar, a situação de saúde dela, se ela vai ficar na enfermagem lá ou não. A gente vai ter que aguardar os próximos dias pra levantar toda essa situação", disse o advogado. Penitenciária Feminina de Tremembé (SP). Reprodução/EPTV LEIA TAMBÉM Quais são as suspeitas da polícia em novo inquérito contra idosa apontada nas mortes da nora e da filha em SP Sopa envenenada, obsessão por amante e interesse financeiro: as acusações do MP contra marido e sogra de professora assassinada Professora e cunhada mortas por envenenamento: o que se sabe sobre os dois casos Acusada de matar nora: veja quais crimes recaem sobre idosa e entenda se idade pode amenizar pena em caso de condenação Dinheiro e raiva podem ter motivado crimes de mulher contra amiga, nora e filha no interior de SP, diz polícia Suspeita de matar filha e nora pode ter tentado envenenar amiga porque ela se recusou a comprar colar, diz polícia Garnica cumpre prisão preventiva na Penitenciária de Serra Azul (SP). Além disso, Elizabete é alvo de mais quatro inquéritos policiais em andamento, entre eles um que investiga a morte da filha, Nathália Garnica, semanas antes da morte de Larissa. Após a exumação, um laudo toxicológico confirmou que ela também foi envenenada. Elizabete também foi relacionada nas investigações sobre a morte da amiga Élide Guide, ocorrida em Pontal (SP) há nove anos. A investigação aponta Elizabete como suspeita, já que Élide teria emprestado dinheiro para a amiga e ela teria agido para se livrar da dívida. Elizabete Arrabaça Arquivo pessoal Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região