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Justiça determina retomada de licitação de tornozeleiras eletrônicas no RN

Tornozeleira eletrônica usada no monitoramento de pessoas no RN Seap/Divulgação A Justiça do Rio Grande do Norte determinou, no plantão judiciário do dia ...

Justiça determina retomada de licitação de tornozeleiras eletrônicas no RN
Justiça determina retomada de licitação de tornozeleiras eletrônicas no RN (Foto: Reprodução)

Tornozeleira eletrônica usada no monitoramento de pessoas no RN Seap/Divulgação A Justiça do Rio Grande do Norte determinou, no plantão judiciário do dia 24 de dezembro, a retomada imediata do Pregão Eletrônico para contratação dos serviços de tornozeleiras elétrônicas para monitoramento de presos da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap). A decisão suspendeu a medida cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que havia determinado a suspensão do processo e ratificou entendimento anterior do Tribunal de Justiça (TJRN). 📳 Clique aqui para seguir o canal do g1 RN no WhatsApp Na fundamentação, a juíza Sulamita Bezerra ressaltou que os argumentos utilizados pelo TCE para suspender o processo já haviam sido analisados e rejeitados pelo TJRN em um mandado de segurança relatado pelo desembargador Dilermando Mota. Na ocasião, o magistrado concluiu pela “inexistência de ilegalidade” nos pontos questionados. Fantástico mostra como funciona sistema de monitoramento de tornozeleiras eletrônicas Para a juíza, a manutenção da cautelar administrativa afronta a hierarquia das decisões, uma vez que o entendimento judicial deve prevalecer sobre deliberações administrativas. “A decisão judicial mencionada se sobrepõe ao decidido administrativamente, devendo o Estado e os órgãos de controle curvar-se ao entendimento da Corte de Justiça”, registra a decisão. Paralisações sucessivas A medida atendeu a uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público, que apontou sucessivas paralisações do processo licitatório, atribuídas a impugnações apresentadas a uma empresa prestadora do serviço por meio de contratos emergenciais. Segundo a decisão, a empresa “tem utilizado representações perante o Tribunal de Contas do Estado como ferramenta estratégica para suspender o pregão , visando perpetuar sua contratação emergencial e evitar a livre concorrência “. Além de determinar que o Estado conclua o pregão e efetive a contratação, a Justiça ordenou que a empresa se abstenha de fazer novas impugnações administrativas com base em fundamentos já apreciados pelo Poder Judiciário. Atualmente, duas empresas prestam serviços de monitoramento no RN. A licitação A disputa é por um contrato com valor anual estimado em mais de R$ 35 milhões, com serviço de monitoramento com 8,7 mil tornozeleira e 1.000 "botões do pânico". A decisão do Tribunal de Contas pela suspensão cautelar foi proferida pelo Conselheiro Substituto Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro após uma apuração preliminar apontar indícios de irregularidades capazes de comprometer a "competitividade e a lisura" do processo. O Tribunal identificou dois problemas centrais: o acúmulo indevido de funções por um servidor responsável por etapas essenciais e a exigência de forma exclusiva, no Termo de Referência, do uso do aplicativo WhatsApp. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN