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Cachorro Spitz Alemão reencontra família após ser furtado no litoral de SP e localizado em SC; VÍDEO

Cachorro da raça spitz alemão reencontra família após ser furtado e vendido por R$ 100 Nick, o cachorro da raça Spitz Alemão que foi furtado por uma pesso...

Cachorro Spitz Alemão reencontra família após ser furtado no litoral de SP e localizado em SC; VÍDEO
Cachorro Spitz Alemão reencontra família após ser furtado no litoral de SP e localizado em SC; VÍDEO (Foto: Reprodução)

Cachorro da raça spitz alemão reencontra família após ser furtado e vendido por R$ 100 Nick, o cachorro da raça Spitz Alemão que foi furtado por uma pessoa em situação de rua e vendido por R$ 100 em Santos, no litoral de São Paulo, reencontrou a família. O animal, de quatro anos de idade, foi recuperado pelos policiais do 7º Distrito Policial da cidade após ser levado por um casal para o estado de Santa Catarina. O furto aconteceu no estacionamento da família, no bairro José Menino, no dia 26 de julho. A comerciante Luara Silva do Nascimento, de 31 anos, contou ao g1 que o cachorro tinha o costume de ficar solto no local e o homem em situação de rua aproveitou um momento de distração para furtá-lo. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. De acordo com o boletim de ocorrência, o segurança de uma padaria contou à tutora que viu o suspeito pegando o cachorro do estacionamento. Em seguida, ele teria levado o cão para a entrada da panificadora, onde recebeu uma oferta pelo animal: "E esse cachorro aí? Te dou R$ 100 por ele", teria dito o comprador. Cachorro da raça spitz alemão reencontra família após ser furtado e vendido por R$ 100 em Santos (SP) Polícia Civil/Divulgação A Polícia Civil iniciou as investigações que envolveram análise de registros bancários, imagens de câmeras de monitoramento e cruzamento de dados de placas de automóveis. Diante das informações, os agentes chegaram até um casal que tinha endereços nos estados do Paraná e de Santa Catarina. Com mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, uma equipe policial foi até uma residência no estado do Paraná, na última terça-feira (19). A corporação foi recebida pela irmã da investigada, mas não encontrou o cachorro. Logo depois, o advogado do casal entrou em contato com a Polícia Civil para informar que a mulher havia sido avisada pela irmã sobre o cumprimento do mandado judicial. O profissional se prontificou a apresentar os investigados e o cachorro na quarta-feira (20), na Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Joinville (SC), que tem uma unidade especializada em proteção animal. Delegado Jorge Gonçalves Cruz buscou o animal no estado de Santa Catarina e o devolveu à família em Santos (SP) Vinícius Farias/TV Tribuna Reencontro O delegado do 7º DP de Santos, Jorge Gonçalves Cruz, buscou o animal no estado de Santa Catarina e o devolveu à família na quinta-feira (21). As imagens, que podem ser vistas acima, mostram o momento do reencontro no Palácio da Polícia Civil, no Centro da cidade da Baixada Santista. Luara tem quatro filhos, de 8, 11, 12 e 14 anos, sendo que o menino, de 12, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), estava sofrendo com a falta do cachorro. "Não é só um cachorro. Ele é um membro da família, como se fosse o nosso filho também", afirmou a comerciante. "Eu fiquei muito emocionada, muito feliz. Eu não tenho palavras para agradecer todo esforço do delegado e dos investigadores", completou Luara. Delegado Jorge Gonçalves Cruz buscou o animal no estado de Santa Catarina e o devolveu à família em Santos (SP) Polícia Civil/Divulgação Investigados Apesar do final feliz, o delegado afirmou que as investigações continuam com o objetivo de identificar o homem em situação de rua que furtou o cachorro. "Ele vai responder por furto e, possivelmente, vai ser indiciado [...] desde que realmente seja demonstrado essa prática delitiva", destacou Cruz. Em relação ao casal, ainda de acordo com o delegado, o homem alegou não saber que a pessoa estava em situação de rua e teria apenas ficado preocupado com o cachorro que estava perdido. "[Ele falou:] 'Se você quiser, deixa comigo. Eu sou biólogo. Eu vou ficar com o cachorro e você fica com o meu cartão. Se algum proprietário reclamar e procurar, liga para mim e eu faço questão de devolver, mas pelo menos assim eu vou cuidando dele'. Essa foi a argumentação dele", afirmou o delegado. Cruz explicou que ainda vai analisar o envolvimento do casal com três possibilidades: Receptação culposa [quando o crime é cometido sem intenção] porque os investigados deveriam perceber a desproporção do cachorro para a pessoa que estava o oferecendo; Receptação dolosa [quando a pessoa adquire algo, sabendo que é produto de um crime]; Mal-entendido. "Eles acabaram ajudando o cachorro e se envolvendo nessa situação", explicou o delegado. O g1 não localizou a defesa dos investigados até a última atualização desta reportagem. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos